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Por que cuidar da Terra?

Em 2009 a Organização das Nações Unidas estabeleceu que dia 22 de Abril seria Dia da Terra como um alerta à humanidade para a necessidade de cuidarmos dela.



A tomada de posição internacional do Exército de Salvação sobre O Cuidado com o Meio Ambiente afirma que:

“As pessoas são criadas à imagem de Deus e têm sido incumbidas de cuidar da Terra e de tudo que nela existe. O Exército de Salvação reconhece a degradação do meio ambiente como uma das questões mais urgentes que o mundo enfrenta atualmente, com seus efeitos sendo sentidos desproporcionalmente pelas comunidades mais vulneráveis, particularmente em termos de saúde, sustento, habitação e a oportunidade de fazer escolhas. A própria sobrevivência da humanidade depende da saúde de todo o ecossistema”.

Além de responder à realidade da situação, o Exército de Salvação também aceita as evidências científicas que exigem ação em todos os níveis para diminuir os efeitos dos danos ambientais, e está comprometido com práticas ambientais sustentáveis que são necessárias para guardar a integridade da criação. A Major Heather Poxon, Oficial Territorial do Meio Ambiente do Reino Unido, traça paralelos entre Colossenses 1:15-20 e a nossa responsabilidade como discípulos de cuidarmos da criação divina.


Criador - “...pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra...” (v16).

Nosso Deus criador construiu um ritmo e um ciclo na criação que está sempre crescendo e mudando, alimentando-se e sendo alimentado, morrendo e trazendo vida nova. Se quisermos experimentar a plenitude do amor e da graça de Deus, e ajudar os outros a experimentá-la também, então precisamos celebrar e refletir que nosso Deus é Criador, e Ele oferece essa compaixão a toda a Sua criação.


Cristo - “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação...” (v15).

Cristo estava enraizado na criação desde o princípio, e Ele incorporou isso quando veio à Terra. Jesus mostra uma profunda atenção ao mundo natural. Suas parábolas fazem referência a figueiras, raposas e flores. Ele exortou os discípulos a considerarem os pássaros e as flores (Mateus 6:25–34); e no deserto Jesus é descrito como estando “com os animais selvagens” (Marcos 1:13). Ele não buscava ter domínio sobre o mundo natural, mas modelou uma maneira diferente de governar do que as pessoas esperavam. Isso não é verdade apenas para sua realeza sobre a humanidade, mas sobre toda a criação.


Cuidado - “...e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas...estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz” (v20).

Na criação vemos o plano harmonioso de Deus para o seu Reino – onde tudo pode encontrar seu lugar e é interdependente daquilo ao seu redor. Também vemos a maneira como nossa destrutividade pode atrapalhar essa harmonia e desequilibrá-la. Isso está na raiz da atual crise climática. Nossa pilhagem dos recursos do mundo está mudando os ecossistemas e colocando vidas humanas e não humanas em risco. No entanto, vemos que o plano de Deus é que tudo isso seja reconciliado com Ele. Temos essa esperança, mas, como reflexos de sua imagem, precisamos ajudar a realizar essa reconciliação.


Para refletir:

• Você costuma pensar em Deus como Criador?

• Estamos conectados à natureza em nossas vidas modernas do século 21 como Jesus era? • Como estamos seguindo o exemplo de Jesus como Seus seguidores?

• Pensamos na nossa caminhada com Deus como “tomar a nossa cruz e segui-Lo”. Como podemos também plantar esta cruz firmemente na terra, e ajudar a reconciliar-nos com a criação?


Artigo publicado originalmente na revista Rumo (Março/Abril 2024)

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